Luxuria em carnes brancas

Cobrimos um quarto com flores de perfumes tão divinos

que os próprios Deuses da Luxuria as colheram;

Desfrutamos do nosso amor juvenil, na mais insana libertinagem.

Com mãos, linguas, pernas.. todos juntos;

Tivemos o deleite de aproveitar a essência da vida,

num lençol de seda, tão macio quanto as montanhas de algodão;

Com os olhos fechados, e meu rosto entre suas coxas,

sentia suas unhas entrando em minha pele;

E neste momento eu estava lhe oferecendo o mundo,

coberto de ouro e diamantes. Abundandemente suave, para você;

Desfrute de todo meu corpo, como desfruto do seu,

sejamos um só e que nossas carnes virem

apenas hospedeiras de um espírito unificado;

E no triunfo do gozo final, que não exista mais

nem o tempo, nem o espaço, e que seu quarto seja

o infinito e nós todas estrelas;

Linguas percorrem um corpo, provocando arrepio na espinha,

deixando o corpo extasiado e o sorriso é de prazer;

No toque da carne pagã, ela esfrega seu corpo contra o meu,

o instante se torna eterno e as dores não são sentidas;

No seu mais doce encanto, sobre a cama, sobre meu coração,

sobre o universo e neste humilde poema, sobre minha

insana adoração por Ana Cláudia.

Reny Moriarty
Enviado por Reny Moriarty em 26/07/2009
Reeditado em 26/07/2009
Código do texto: T1719624
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.