POEMA DE TODO TEMPO

Para Lenir, porque suave o amor se rega, toda vida.

Comungamos

A minha e a tua alma

Nossos corpos comungam

Passe o tempo, passe o tempo

Eu em ti, tu em mim

O amor ajunta

Nem o pranto, nem o riso

Nem só de riso ou de canto

Mas de amor

Que o amor ajunta

Amo-te

Com o ardor das paixões arrebatadoras

Para ti, dôo-me incondicionalmente

Como no jogo de bate-rebate

Dôo-me

Com uma mão

Com a outra

Com as duas

Sem parar

Sem mentir

Sem ferir...

Sem fronteiras

Sem barreiras...

Com demência

Com paciência

De primeira

De segunda

Sexta-feira.