Dorme minha cidade
Dorme minha cidade
mergulhada na escuridão do silêncio.
A última voz do dia,
nela,
há muito se calou.
Descansam os que correram
e os que nada fizeram.
Nenhum ruído ouvido.
O pio de uma coruja, sequer.
Ouve-se apenas a lágrima,
insistente,
que rola por minha face,
desde que você me deixou.
Dorme minha cidade.
Menos a minha dor!