ODE MÍNIMA [a v i s o]

O meu olhar, em pavio,

afogado no Triângulo das Bermudas,

por mera voracidade de soçobrar

e deixar-se infindo no fundo do mar

do teu corpo alabastrino.

Duas alvas colunatas de iluminura,

argamassa chã de terna lubricidade,

fornidas pilastras de tormenta,

um tufão semi-aberto, em formato de A.

Grassa um leve tapume de brisa

por sobre a relva possível

do teu gracioso epicentro sul,

um front estratégico,

ver peça fina de cambraia e lingerie,

instrumento bélico e de tortura,

tudo aí disposto no teu funil vital.

E, desta matizada paisagem mágica,

vejo por donde se avultam

as tuas primícias carnais e de martírio:

– tua simétrica enseada concêntrica,

teu vértice de fêmea piramidal,

um púbis lindamente convexo,

teu loução triângulo de âmbar,

e o intruso tapume do teu sexo.

Fort., 09/08/2009.

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AINDA RESOLVENDO PROBLEMA PESSOAL.

NEM DOENÇA, NEM JUSTIÇA NEM POLÍCIA:

TRABALHO EDITORIAL.

IMPOSSÍVEL COLABORAR COM ALGO, NO

MOMENTO, DE MODO REGULAR.

MINHAS DESCULPAS AOS COLEGAS E AMIGOS.

ATÉ BREVE, SAUDADES, BOA NOITE!!!

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Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 09/08/2009
Reeditado em 15/08/2009
Código do texto: T1744642
Classificação de conteúdo: seguro
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