Conversando com as estrelas...

Hoje à noite contemplando o céu estrelado, eu quis chorar, talvez pela dúvida, talvez pela quase certeza.

O que me impediu?

O brilho das estrelas... singelo, distante e belo.

O brilho incessante, triste ou feliz, mas que sempre está ali.

Quantas noites passam em branco, sem que eu as veja.

Quantas manhãs acordo lembrando que elas sempre estiveram lá.

Fico imaginando se alguém me olha de alguma delas, ou se alguém conversa com elas pensando em mim, mas acho que sou um tolo por pensar assim.

O difícil é não amá-las, não o querer sempre perto... entender que apenas posso admirá-las sem ao menos poder tocar.

Você é como as estrelas, posso amá-la mas não posso tocá-la e nem tê-la.

Para terminar eu digo: É melhor ver e não ter, do que não conhecer.

Então fico aqui, só a te observar e admirar.

Nota: Esta poesia surgiu durante uma conversa com minha amiga a poetisa EXCLUSIVA, depois dela ter feito uma bela homenagem a mim em sua página, ela me lançou uma espécie de "desafio", onde ela me daria um título e eu teria que desenvolver um texto. O título escolhido por ela foi: "Conversando com as estrelas..." e o resultado foi esse que vocês acabaram de ler.