SONETO DAS SEPARAÇÕES

Após o adeus definitivo, advem o luto...

Uns tempos de liberdade aprisionada

Bate a vontade de silencio absoluto

Horas do tudo se transformar em nada

Não há barulho de passos no corredor

A chave que não abre a porta da sala

Viver parece perder um pouco da cor

A dúvida teimosa insiste e não cala

Como será o amanhã em nossas vidas?...

As fotos, as lembranças, quantos sinais...

Tempo ao tempo, diz cérebro ao coração

Únicas e quase sempre iguais as partidas

Separar são vírgulas, não pontos finais.

Página seguinte, quem sabe maior emoção...

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 14/08/2009
Reeditado em 14/08/2009
Código do texto: T1753422
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