Por um Sopro de Tempo
Se o vento fizer firulas ao tocar teu rosto,
se teus olhos fecharem, morderes os lábios
e se se fizerem cálidos afagos os teus sentidos
Serei eu em remoinhos plenos em teu dorso
soprando-te os meus mais coloridos matizes
E se o vento não aguentar de tantos desejos,
solfejar teu peito em tom maior, der o sinal
e te embalar nessa música dos meus guizos
Deixa que o vento nos pinte um vendaval
sem lastro, tela ou ponto final...
Afinal, voas comigo?