ELE E ELA

To quase parado, meus pensamentos estão enferrujados neste instante,

Parece a hora certa pra deixar de lado a monotonia.

Mas o mundo desloca sempre e eu não posso reter a minha preciosa vida,

Talvez tudo que pretendemos esta mesmo fora de alcance.

Então a luta faz do corpo dele a escravidão dela

E os anseios a base para que se chega à vitória.

Meus ossos em meus ofícios,

Tudo de mim deixa o meu corpo inerte.

Mas as algemas da prosperidade me fazem repensar novamente,

Estou quase dormindo, porque o sono é sinônimo de alguma coisa ociosa.

Eu em seu sono sou quase um robô, que anda, fala e tem saudades de quase tudo que passou...

E no emaranhado de fios que constituem a mente,

Vou interligar os meus desafios a mim mesmo para que atinjam você.

Quero navegar por ai sempre pensando no barulho das ondas do mar,

Ele é como a minha alma perdida e ela o esplendor que me faz sentir.

No baldeio da utopia eu vejo olhos que me fazem enxergar o belo,

Sinto o cheiro que me faz lembrar longos fios despojados em um corpo nu.

Passam-se os meticulosos instantes e o meu repensar te busca,

Restaurando as letras e edificando o vale das sombras.

No meu corpo cansado tu estás á volta

Como um cisne ofertando ás águas a sua silhueta.

E por fim o começo de uma história sem fim.

Gueko
Enviado por Gueko em 18/08/2009
Código do texto: T1760678