ELE E ELA
To quase parado, meus pensamentos estão enferrujados neste instante,
Parece a hora certa pra deixar de lado a monotonia.
Mas o mundo desloca sempre e eu não posso reter a minha preciosa vida,
Talvez tudo que pretendemos esta mesmo fora de alcance.
Então a luta faz do corpo dele a escravidão dela
E os anseios a base para que se chega à vitória.
Meus ossos em meus ofícios,
Tudo de mim deixa o meu corpo inerte.
Mas as algemas da prosperidade me fazem repensar novamente,
Estou quase dormindo, porque o sono é sinônimo de alguma coisa ociosa.
Eu em seu sono sou quase um robô, que anda, fala e tem saudades de quase tudo que passou...
E no emaranhado de fios que constituem a mente,
Vou interligar os meus desafios a mim mesmo para que atinjam você.
Quero navegar por ai sempre pensando no barulho das ondas do mar,
Ele é como a minha alma perdida e ela o esplendor que me faz sentir.
No baldeio da utopia eu vejo olhos que me fazem enxergar o belo,
Sinto o cheiro que me faz lembrar longos fios despojados em um corpo nu.
Passam-se os meticulosos instantes e o meu repensar te busca,
Restaurando as letras e edificando o vale das sombras.
No meu corpo cansado tu estás á volta
Como um cisne ofertando ás águas a sua silhueta.
E por fim o começo de uma história sem fim.