Fogo que queima toco de madeira na fogueira

Ponho a olhar aquela fogueira,

e me imagino toco

e me faço madeira

cercada de inimigos,

porém firme.

Assim sou cercado de incertezas,

"mas... até quando ele suportará?"

Quem sabe se amanhã ou instante próximo?

(se não foi ontem que deitei a teus pés)

Sonhei com você,

em sonhos te abraço,

em sonhos somos felizes...

e fora deles te observo,

e fora deles sua presença se tornou essencial,

e seu sorriso,

e seu olhar...

(ah! se mirasse a mim seu olhar...

que me seria de mim?)

E logo você se vai...

e logo o frio de sua ausença,

E o toco se deixa cinza...

o coração se desfaz,

a fogueira de outro amor que me queima...

Poeta Morto
Enviado por Poeta Morto em 16/06/2006
Reeditado em 14/12/2006
Código do texto: T176913