Original do Amor

Unindo veios,

crio em cada um,

uma viagem,

uma Comospolita, impar,

lançando-me aos teus beijos

unos, idílicos, imaculados,

tão somente o teu divagar!

Não há portas nem janelas,

apenas teus umbrais

ardendo em chamas

sofisticadas, imortalizadas

em teus sussurros,

ecoando entre caricias e apelos,

a penumbra é nossa testemunha!

A história,

escreve-se e reescreve-se

na sensualidade, na magia,

e no sabor da tua língua,

desaguando num soneto,

poetado no pecado,

originário do amor!

Auber Fioravante Júnior

28/08/2009

Porto Alegre - RS