SEM ALARDE
 
Em ti sempre me reencontro
à flor da pele, ofegante...
Amor, amor por inteiro,
paixão, fagulha excitante,
efusivo braseiro.
 
Pobre do meu corpo servil
que nunca se rebela,
esvai-se no mel do prazer
ansiando o terno instante
de aplacar a fome do ser.
 
Sopra em minha boca
a leveza da antiga flama,
toca sem pressa meu corpo
e reacende a mágica chama,
desperta-me completa e louca!
 
Aplaca esse fogo que arde,
suga o suor da minha pele
e antes que seja tarde,
deixa que o prazer se revele
trançando êxtases, sem alarde!

 
04/03/2009
 
 
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 31/08/2009
Reeditado em 30/10/2009
Código do texto: T1784559