Os olhinhos do meu amor
Não ouço as flautas do amor que tive
Dentro do meu peito:
Era um amor pueril, juvenil de primaveras.
Em mim agora há rosas de todas as cores
São pequenas e cheiram como a alma do meu amor.
Amor maduro
Há espinhos no roseiral em que habitamos.
Ouço o bater das asas - borboletas pequeninas
Por sobre meus ombros
Vejo os olhinhos do meu amor
Lua distante e fulgurante em seu brilho refletido
Do sol – que sou eu...
No tempo em que me restam minutos do dia
Amo com meu silêncio
E aguardo,
Impaciente,
O repouso do seu corpo celestial
Junto ao meu travesseiro.