Os olhinhos do meu amor

Não ouço as flautas do amor que tive

Dentro do meu peito:

Era um amor pueril, juvenil de primaveras.

Em mim agora há rosas de todas as cores

São pequenas e cheiram como a alma do meu amor.

Amor maduro

Há espinhos no roseiral em que habitamos.

Ouço o bater das asas - borboletas pequeninas

Por sobre meus ombros

Vejo os olhinhos do meu amor

Lua distante e fulgurante em seu brilho refletido

Do sol – que sou eu...

No tempo em que me restam minutos do dia

Amo com meu silêncio

E aguardo,

Impaciente,

O repouso do seu corpo celestial

Junto ao meu travesseiro.

Valéria Britto
Enviado por Valéria Britto em 01/09/2009
Código do texto: T1785994
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