Refúgio do Amor
Na noite de quarto minguante
Percebo seu olhar bem provocante
Boca e saliva com fome de vida
Tão esculpida na cama macia
A espalhar seus cabelos negros
Eu tão hilário e um relicário de ouro
Vendo no espelho onde refletem
Seus belos seios que me presenteiam
Onde passeiam as borboletas
Entre as bochechas vermelhas
Sua boca delicada que me afaga
E me engasga de tanta emoção
No olho do furacão me perco
Que este me leve e não seja breve
Uma semibreve na cor musical
E no varal a esperar as nossas vestes