Refúgio do Amor

Na noite de quarto minguante

Percebo seu olhar bem provocante

Boca e saliva com fome de vida

Tão esculpida na cama macia

A espalhar seus cabelos negros

Eu tão hilário e um relicário de ouro

Vendo no espelho onde refletem

Seus belos seios que me presenteiam

Onde passeiam as borboletas

Entre as bochechas vermelhas

Sua boca delicada que me afaga

E me engasga de tanta emoção

No olho do furacão me perco

Que este me leve e não seja breve

Uma semibreve na cor musical

E no varal a esperar as nossas vestes

Edwaldo Mendes Filho
Enviado por Edwaldo Mendes Filho em 09/09/2009
Reeditado em 09/09/2009
Código do texto: T1801038
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