FORMIDÁVEL

Cada transeunte,ao carregar consigo.

Junto ao celular, alguma coisa mais.

Como apontador, acertando umbigo.

Mantém solidão,vazando nos vitrais.

Coração escasso, terno e reincidente.

Eternos ponteiros, marcando finitude.

Como os umbrais, postados na frente.

Vive combinando, defeito com virtude.

As verdades fenecendo,tão nulificadas

Pondo nas mentiras, outras validações.

Sístoles fendidas, tropeçam pancadas.

Nas consoladoras, cunhadas comoções.

Assim,feito estrangeiro som batendo.

Um tempo marcando, quanto vai bater.

Enquanto, numa permissão vencendo

Querido coração, num formidável ser.