Quase felicidade
Essa sensação
de quase felicidade
que me vem às vezes
é algo indefinível.
É um não sei quê
de mistério
mais outra coisa
que não sei também.
que me faz sorrir sozinha,
acreditar no impalpável,
antecipar o sonho,
apostar no que virá,
pressentir o que está
pra acontecer.
Essa quase felicidade
vem numa manhã de setembro,
ou numa tarde de julho,
ou às vezes
numa noite de abril.
Ela surge quando
menos espero
de forma sempre sutil.
Mas sei de seus trejeitos,
conheço todo o seu perfil.
Primeiro me vem
o sorriso fácil,
depois o pensamento grácil,
leve
e aquela indolência
a percorrer meu corpo
já antevendo
o que virá a ser.
E o que está por vir?
O que meu corpo fala,
o que minha emoção grita
e se agita
de forma antecipada e
premonitória
é o amor se avizinhando,
o sentimento aflorando,
já os lábios
adivinhando os beijos,
o corpo que se aquece
e se prepara
para o encontro,
e o desejo brinca
de esconde-esconde
se revelando
nos olhos brilhantes,
no sorriso que aparece
fora de hora
( mas precisa hora pra sorrir?),
e no calor das mãos
e do coração,
que festeja o momento iminente.
Essa quase felicidade
é só o anúncio da plenitude,
do regozijo absoluto,
que dura pouco
mas tem sabor de eternidade.
Essa sensação
de quase felicidade
que me vem às vezes
é algo indefinível.
É um não sei quê
de mistério
mais outra coisa
que não sei também.
que me faz sorrir sozinha,
acreditar no impalpável,
antecipar o sonho,
apostar no que virá,
pressentir o que está
pra acontecer.
Essa quase felicidade
vem numa manhã de setembro,
ou numa tarde de julho,
ou às vezes
numa noite de abril.
Ela surge quando
menos espero
de forma sempre sutil.
Mas sei de seus trejeitos,
conheço todo o seu perfil.
Primeiro me vem
o sorriso fácil,
depois o pensamento grácil,
leve
e aquela indolência
a percorrer meu corpo
já antevendo
o que virá a ser.
E o que está por vir?
O que meu corpo fala,
o que minha emoção grita
e se agita
de forma antecipada e
premonitória
é o amor se avizinhando,
o sentimento aflorando,
já os lábios
adivinhando os beijos,
o corpo que se aquece
e se prepara
para o encontro,
e o desejo brinca
de esconde-esconde
se revelando
nos olhos brilhantes,
no sorriso que aparece
fora de hora
( mas precisa hora pra sorrir?),
e no calor das mãos
e do coração,
que festeja o momento iminente.
Essa quase felicidade
é só o anúncio da plenitude,
do regozijo absoluto,
que dura pouco
mas tem sabor de eternidade.