Juízo do Amor

Eu sou o amor,

Devaneio recôndito da alma;

Sou antídoto que acalma

E que faz perecer a dor.

Eu sou sublimidade e magia,

Sou fotografia de sentimento fecundo;

Sou alavanca que governa o mundo

E dos corações sensíveis uma eterna estrela-guia.

Eu sou o amor,

Estou em erupção constante;

Sou o vício sagrado dos amantes

E um frenesi alegórico e encantador.

Eu sou o termômetro das madrugadas,

Sou um espelho que irradia reflexos;

Eu sou energia que sublima o sexo

E o canto orvalhado das alvoradas.

Eu sou o amor,

O princípio e o fim da vida humana;

Sou o juízio absoluto que se proclama

E a palavra maior do Criador !

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 01/10/2009
Código do texto: T1842122
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