Meu amor me faz chá de canela
Flor de maio, sublime fragrância noturna.
Dá-me essa vida, princesa tão Branca, alva.
Sobre a mão macia, a pele lisa e calma.
Os olhinhos pequenos, o sorriso em anuncio.
Ela tem o caminhar leve como pantera,
A fala doce como o mel das flores, sim,
Aquelas que lembro, alaranjadas e pequeninas
Da infância. No seu vestido a aquarela.
Ela não gosta de ver triste.
Diz que a solidão, o estar só não existe.
Ela me faz chá de canela, com mascavo e amor.
Gosta dee ver respirar enquanto durmo.
Ela é meu anjo o sol que ilumina e aquece.
Me cuida com tanto carinho. O olhar meigo
Me enternece.
Às vezes penso que ela não existe. Visão que encanta!
Vem e completa meu ser, oh amada Branca!
Setembro de 2009.