Foram-se as rosas... Mas ficou o vinho e o nosso amor





Amada! 
Numa melancolia eu caí 
Amalgamado ao do teu amor! 
Lembrei-me de ontem quando 
as rosas que eu as dei 
elas não se alegraram 
e nas tuas mãos logo 
as murcharam hein, meu bem! 

E você me sorriu meio que sem graça 
Em seguida disfarçou-me dizendo –
Que lindas as rosas e que perfumes arrebatadores as exalam!
Mas, isso não aconteceu porque cheiros nenhum as tinham. 
Elas morreram meu amor! Elas morreram!



Depois foram os meus beijos que nos teus lábios gostosos eu os beijei 
Sei que eles saíram desmotivados 

E sei que para me agradar disse que deles o dominaram 
me dizendo ser pelos gostos de anis; outrora menta. 

Mais tarde você veio com dois cálices de cristais 
contendo o melhor do vinho. 
Oriundo de uma vinha da Itália "Italianíssima". 
Brindamos com Tim Tim e desejamos saúde e felicidades 
ao nosso amor, a nossa vida! 
E... Eu sorri num sorriso pequeno contigo me sorrindo 
do seu radiante provindo do profundo desta tua alma 
jubilosa; feminina.
Percebestes também o meu sorriso meia-lua, mas não se abateu e o teu semblante é 
a coisa mais linda 
que eu já vi... 
E neste momento eu a vejo tão quão; e como são bonitos os teus olhos 
sensíveis que brilham 
E que agora aos meus os estão olhando fixos. 

Perdoai-me meu amor! 
Perdoai-me por aquelas rosas mortas que se foram cedo demais. 
Perdoai-me pelo vinho que me preparou e que contigo eu o tomei um tanto sem "espírito”.
Minha alma estava combatida pelo frio da escuridão 
no qual me deixou daquela forma triste; meia vida. 
E hoje firme está, e ao dia anterior quase extinguida...



-----------------------------------------------------
Claudemir Lima - 06/10/2009