talvez

Na frente daquela casa

há uma árvore de flores amarelas,

que caem sem a força do vento,

eu quero entender

nas poucas vezes que eu estive lá

o porquê nós estávamos tão assustados

pintados de indiferença e diversão.

Eu nunca me dei conta que a canção se escrevia

sem nenhuma vontade,

em nossas mãos,

nossos problemas.

Juntava do chão tantas porcarias

porque eu achava que eram flores

só que a árvore foi um cenário

de outra história

sobre coisas que nunca vivemos

e se tivéssemos dito...

talvez o vento tivesse nos carregado pra um mundo melhor.

Os poemas e os fatos sabem

que se voltarmos pro passado

seremos desconhecidos

passando pela mesma árvore,

sem entender o que falta

que talvez a existência seja uma mentira

ou que talvez eu já dependesse de você

através dos meus vazios.

brenda
Enviado por brenda em 12/10/2009
Código do texto: T1862283
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.