Delírios na madrugada insone
São ainda tuas palavras
bailando
Em lúdica visão que me avassala...
E que nesta tela, tão plana,
Brinca meu peito.
Se dormes, ainda te olho
Se dormes, ainda te sinto
Enquanto dormes, aqui te tenho
Neste vazio corpo delirante
Ao sentir tua mão viva e errante
Alastra-me um desejo abrasador...
Sem cogitar ser tudo um sonho,
Dirijo aos meus delírios um apelo:
Que do meu corpo não saia o teu cheiro!
Que eu não perca do beijo o teu sabor!...