Delírios na madrugada insone

São ainda tuas palavras

bailando

Em lúdica visão que me avassala...

E que nesta tela, tão plana,

Brinca meu peito.

Se dormes, ainda te olho

Se dormes, ainda te sinto

Enquanto dormes, aqui te tenho

Neste vazio corpo delirante

Ao sentir tua mão viva e errante

Alastra-me um desejo abrasador...

Sem cogitar ser tudo um sonho,

Dirijo aos meus delírios um apelo:

Que do meu corpo não saia o teu cheiro!

Que eu não perca do beijo o teu sabor!...

Thina
Enviado por Thina em 14/10/2009
Reeditado em 18/11/2009
Código do texto: T1865295
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