O Que É Meu Está Guardado

Em teus lábios de puro mel meu paladar se sacia,

Perdido nos teus olhos castanhos claros.

Clareiam minha própría alma em anestesia...

De juras e ternuras me esvazia

Toda rima e todo ego.

Versos livres e soltos a espraiar

No mar, meus grãos de areia apaixonados!

Minha cura, minha pomba, a te esperar estarei,

Ditando a vida que ainda não vivi

Ante o inabalável recipiente do tempo.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 10/11/2009
Código do texto: T1915210
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