Funéreo amor tão funéreo...

Nos ventos alísios deste sonho,

wscuto sua voz, recita um verso,

sonido que alvo, marca compasso,

do tempo da noite deste mundo...

M’encantas seu toque plasmático,

e o beijo que beijas tan mágico,

o terço que rezas tan trágico,

eu peço me assombre de novo,

eu imploro, um sonho p’ra mim!

Funéreo, meu amor tão macabro,

doente razão cerebral...

Ao pranto anormal eu me abro,

desejo revela tão mal...

Funérea paixão tão funérea,

rasgo-me sem dó cada artéria,

o medo logrou-me no escuro,

roubou-me d’alguém qu’eu procuro!

Shadowcraft
Enviado por Shadowcraft em 11/07/2006
Código do texto: T191787