PERTENCER SEM LIMITES

Ao buscar o abrigo dos meus braços,

Neles encontraste um grande amor,

Ao entregar a alma aos meus cuidados,

Mostraste o quanto nela havia de belo,

Deixando que eu secasse as tuas lágrimas,

Fizeste do teu corpo o sublime caminho

Que minhas mãos percorrem com ardor.

Vendo-me como um anjo que te acompanha

E dá proteção a todos os teus passos,

Reconheces o amor que eu te dedico,

Cuidando a que sejas feliz ao meu lado,

Expressando na minha humilde poesia

Os preciosos momentos que juntos vivemos.

Abrindo a alma, a que eu nela adentrasse,

Tu permitiste que o meu amor te conduzisse

Pelos atalhos deste mundo, em segurança,

Para que pudéssemos tornar-nos companheiros,

Ao longo de uma jornada de sonhos e incertezas,

À qual a nossa poesia empresta encanto e magia.

Quando me confiaste o teu corpo, em puro amor,

Deixando que dele eu descobrisse cada detalhe,

Fizeste com que a união de nossos corpos selasse

O que, há muito, nossas almas haviam estabelecido.

Ao corresponder à paixão que de mim brotava,

Construíste o jardim dos prazeres, a florir

Continuamente, a salvo dos percalços da sorte.

Ao doar-me todo o teu amor e receber o meu,

Na troca de carinhos que nos eleva ao paraíso,

Criaste a mais perfeita fonte de um real prazer,

Que comigo compartilhas, na fusão de corpos e almas,

Levando-nos ao conhecimento de um pertencer sem limites.

De um mundo todo nosso, fizeste comigo o ninho de amor

Que nos trouxe a sensação indescritível de plenitude,

Fazendo com que sejamos, um ao outro, o apoio eterno,

Para que, afinal, eu pudesse conhecer a própria felicidade,

Que, de maneira simples e pura, colocaste em minhas mãos.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 14/11/2009
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