Das duas, uma

É uma ferida que não cura,

molhada pela mesma lágrima

que sangra os dissabores

de quem há muito se desespera.

Essa vida de tantas hipocrisias,

de palavras quantas vezes vazias,

inertes os tantos pensamentos

e os atos que não saem do umbral.

Negros véus do ressentimento.

Negro o vestido de meu pensamento

e perfurante a ponta desse punhal

que guardo para você em minha teia.

Venha... creia.

Eu vou acabar com você!

VIÚVA NEGRA
Enviado por VIÚVA NEGRA em 15/11/2009
Reeditado em 02/03/2013
Código do texto: T1924301
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