Submersa no amor

A saudade me consome de tal maneira

que nem mesmo as palavras existem.

A distância me destrói de tal forma

que nenhum pensamento

consegue nesse momento fluir.

A ansiedade e o desejo de tê-lo em meus braços

são tão intensos, que nem mesmo as rimas

eu consigo nesse momento criar.

Sou uma poetisa padecendo

às margens da solidão.

Sou uma mulher desprezada

ás margens dos sonhos

não concretizados.

Sou uma menina,que mesmo

com todos os desencantos da vida

ainda teima em sonhar.

Submersa nesse amor que é

todo meu sofrer, mas que

resumi-se na minha história .

Submersa nesse amor,

que aos poucos vai

me consumindo...

Submersa nesse amor

que as poucos vai apagando a luz do meu ser.

Ah...quantas saudades.

Ah...quantas ansiedades,

meu coração suplica por você,

meu corpo clama pelo teu,

Ah...e meus lábios, estes estão adormecidos

a espera dos beijos que outrora

foram toda a razão da minha existência,

do meu viver.

Volta meu amor...

Só com o teu regresso poderei fazer versos,

rimas, e uma poesia mais cheia de encanto.

Por enquanto, vou ficando por aqui,

perdida em pensamentos

e te escrevendo, sei lá...

não tenho definições para o que nesse momento

passo para o papel, são palavras

ditadas pelo meu coração.

E a linguagem do coração,

só ele pode compreender,

só ele pode definir,

só ele pode explicar...

Submersa no amor,

nesse amor,que é todo teu!

Perdida em meus pensamentos

e em minhas recordações...

já não consigo mais redigir

finalizo aqui as minhas palavras.

Giovânia Correia
Enviado por Giovânia Correia em 19/11/2009
Reeditado em 19/11/2009
Código do texto: T1933211
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