Em veritas amada
Em Veritas Amadas
Naveguei nas calmas ondas de teus versos
Lépidos em invisível beijo, suave brisa marinha
Emergindo sentidos, em mim, submersos.
Aprisionei-me nas águas de teu mar interior
Nem doce, nem salino, de encantado refino
Onde sou rio serenado, em ti, querente viajor
No frescor de solene noite que me aninha
Entre sons audíveis em perfeito afino
Nos teus planos etéreos de homem-menino
Sim, segui teu mar de ternos horizontes
E firmes nuvens de palavras desenhadas
Em abraços saídos dos teus versos-fontes
Encontrando-me em tempestades de quereres
De insubmissos desejos e prazeres
Que só os sabem as almas em veritas amadas.