A lua, a madrugada e o vazio...

A madrugada aproxima-se lentamente...  
A lua,a madrugada e o vazio... 
Com ela,os pesamentos,loucuras...    
Olhar para o céu,ah! Uma estrela cadente...
   
O pedido final,um amor sem amarguras.
Quanta penúria na busca infinda...   
Mãe lua,estrelas amantes...    
O sereno,a brisa,lágrimas...    

A saudade,o vazio,a berlinda..
O sonho traidor,este vive!     
Ignoro o sono e a verdade...     
Caprichos,atenuar e sem você...
  
Onde estás? És de verdade?
Esconde-se entre o silencio...    
Anuncia-se em não existir...     
Revela-se ao distante doloso...
    
Anseios clamantes para destruir... 
A vida está vazia,tal qual o viver...    
O coração,apenas sulcos de desejos...  
A busca... Infinda e cruel...    

Lágrimas amargas como fel...
Lua, mãe detentora do amor...    
Testemunha de lamentos...     
Progenitora de tanto fulgor...
   
...Diga-me! Onde está o tal amor? ...




                       

                           Carlos Sant’Anna


Bruxo das Letras
Enviado por Bruxo das Letras em 23/12/2009
Reeditado em 21/04/2010
Código do texto: T1992538
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