Todo poeta ama?

Amor ou ódio, eis o relógio?

O poeta escreve no tempo

sem fronteiras

ou barreiras

Quanto tempo

para amor em ódio se transformar?

Mas o poeta perdoa...

o ódio, se ele ama?

O feio, o mórbido...

o poeta ama?

Ou só o que é lirico

reluzente a ouro...

Falso tesouro...

Como tudo o é...

Na medida em que é verdadeiro

No onírico real poético

cômico.

Se o poeta ama,

ou sabe o que é amor

Não ama o que é dor?

Por quê?

Onde está o amor

Ao senhor dos medos e das tempestades

Sua proteção é essencial

para se ser forte!

Mas o tempo e a vida ensinam

aos desavisados

quem são

no fim de tarde

os poetas.

Ernesto T
Enviado por Ernesto T em 24/12/2009
Reeditado em 24/12/2009
Código do texto: T1993550
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