Porque te AMAR

Sou eu, eu mesma, tanto que relutei de tudo.

De todas as mulheres em mim, qual delas eu sou?

O tempo todo, em um todo, o que sou?.

Que espécie de ilusão alimento sobre o meu próprio ser?

Talvez a única lucidez é quando falo das minhas emoções sinceras.

Apenas amo e não tenho medo de gritar nas asas da liberdade.

Quanto tentei evitar e não consegui...

Gritei, deixei fluir as emoções.

Às vezes que calei deixei as lágrimas falarem...

Tudo isso sou eu.

Esqueci de mim mesma.

Até quando estive sozinha me perdi, senti saudade de mim.

Fechei-me no meu crepúsculo e inerte fiquei.

Invisível por um tempo eu permaneci.

Recriei a minha mente e aprendi a silenciá-la.

Nao é preciso escrever um clássico

Para dizer que amo, em versos tento te falar.

Maria Mendes
Enviado por Maria Mendes em 27/12/2009
Reeditado em 28/12/2009
Código do texto: T1998290
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