O acorde sutil das sutilezas singelas...
Uma ópera ao amor...
Os acordes fluem normalmente...
Com eles as sinfonias do meu coração...
Uma viagem ao êxtase da satisfação...
As lágrimas inspiram uma canção...
Sua voz é o solo do contentamento...
Um lamento sensato de esperança...
Uma peça composta em sol...
As folhas balançam com a brisa do ser...
Entoando o estribilho da paixão...
Venus dos meus sentimentos...
Quão verdadeiro o criar... Ouvir os sinos...
O contra baixo da paixão dita o andamento...
A partitura do meu ser, retrato vivo de uma dor...
Dor da entrega a mim mesmo, Eros do meu querer...
O teatro está repleto de nostalgia e glamour...
Um recomeç A ópera vai começar, sua voz entoa a razão...
Meu peito aperta, o corpo treme e a luz?
Mãe de todas às horas, Venus deusa do amor...
Lua, recôndito dos apaixonados, uma canção...
Uma sinfonia à felicidade, ao transcender...
ar regido pela batuta da esperança...
A orquestra traduz o sentimento, abrasa a alma...
Provém do espírito a serenidade, a paz, o lirismo...
Palavras advêm do infinito, um cérebro, um deus...
Uma sabedoria chamada sentimento e sensatez...
Uma ópera ao amor, a vida, ao viver, ao ser...
A voz de Callas paira envolvida em brumas...
Estrelas salpicam minha caminhada, minha estrada...
Busco o eterno saber, amar e viver...
Um dia a peça terá seu fim, liricamente você!
Carlos Sant'Anna