Nossa Equação

(Na linguagem dele)

Entre minutos e problemas, dilemas,

Equaciono para ver como ficam as coisas,

As nossas coisas.

De repente - na madrugada-

Vejo que não ficam. Não ficam nunca!

Elas passam.

Arrancam tudo, como furacão.

A calma, o estável pensamento.

O planejamento com sua bengala.

E pintam a normalidade de arte moderna.

Numa rápida revisão de variáveis,

Tentando ficar fixa,

Tomo as decisões racionais e equivalentes.

Peço aos planos suas bengalas

E construo com elas uma jaula.

No arrebato da loucura, viro aço,

Fico fria, abandono.

Mas a incógnita é mais viva .

Na virada de uma curva, sinto o gráfico.

Arremato no eu te amo o tal problema.

E desmancho, novamente, no dilema.

Marieta
Enviado por Marieta em 25/07/2006
Código do texto: T201894