Desesperanças

Soçobram ventos de desesperanças

Aprisionados em galés escravas...

Ouvem-se passos enquanto inda é noite

Mas já não se sabe de onde eles vêm...

Encolho-me. Onde está o leito macio?

Minha cama tem pregos ou é feita de espinhos?...

Os cantos dos bardos me chegam do além...

Entrego-me à noite... Lutar?... Por quem?...

Perdidos sonhos atormentam minha alma...

Pela luz, amanheceu... Quem sou eu?...

Onde estou?...

Quem me acolhe o que de vida restou?...

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 20/01/2010
Código do texto: T2040316
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