NA VERDADE DE MEU SILÊNCIO


Estou sempre além do que vejo ,
além do que falo , além do que penso ,
além do embalo ...

Qualquer movimento é pleno e constante .
Meu coração de amante não descansa , desorienta .
E o tempo que de tanto amor se sustenta
promove a renovação num breve estalo .

E o chão do realismo é rachado por fendas ...
profundos abismos de um mundo desconhecido ,
atraente mistério , querer resolvido ,
cenas imaginárias , filme sem intervalo .

Estou sempre além do que sinto ,
além do que peço , além do resvalo ,
adiante ... calo .


GIANLUCA GARBATTI
Enviado por GIANLUCA GARBATTI em 18/02/2010
Reeditado em 03/08/2010
Código do texto: T2094212
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