“Paranóica”

Já não sinto mais nada

Não tenho mais medo de você

Entro e saio de madrugadas escuras e sujas

Quero ser cúmplice de loucuras explicitas

Quero correr todos os perigos da noite

Quero pessoas famintas por sexo

Tenho passos apressados

Sempre com demônios me acompanhando noite a fora

To cansada de procurar respostas

Sinto um profundo vazio

E não sei por que você sempre põe a culpa em mim

Não diga que me ama, não diga bobagens

Não se desespere, estou indo embora

Já não sou mais quase nada

Nunca tive decência

Só queria parar o tempo

E esquecer a noite que te conheci.