AMAR-TE

Amar-te foi pra mim um tal descanso

Atroz às vãs tristezas que o infortúnio

Esquece no sossego em que me lanço

No despojar de um calmo plenilúnio

Amar-te foi pra mim este sorriso

Que desenhava a aurora num segundo

Em flores, prismas, cores, num aviso

Dizendo ser o eclipse do meu mundo

Amar-te em que me cansa o reiterar-se

Em que florescem relvas num voejo

Nas asas da beleza de entregar-se

Ao néctar qual jactante deste ensejo

Que etéreo eterniza o eflúvio doce

Do ébrio estar a amar-te em tal desejo...

jairomellis
Enviado por jairomellis em 01/03/2010
Reeditado em 01/03/2010
Código do texto: T2113672
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