LÁBIOS 

Hoje vou cantar o amor diferente
Vou cantá-lo de forma invertida
De diante para trás e trás pra frente
Só para cantá-lo à moda divertida

Que o Amor não é só feito de miséria
Nem só te tristeza ou coisa séria
O Amor às vezes dói, mas todavia
É mais carinho bom humor e alegria

Então primeiro vou cantá-lo “Roma”
Em sua forma que é mais pervertida
Amor anarco narcótico vinha vida

Em segundo pois soneto tem hora
O canto imaginando teu aroma
E sintoma d’onde teu beijo “mora”!

(Aldo Urruth)


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 BEIJOS

Não importa como cantas o amor,
Mas sim essa tua imaginação,
Também imagino teu aroma,
Que seduz e deixa sem razão.

Permite ser mais pervertida,
Desnuda-me por inteira,
Façamos um holocausto,
Dos nossos corpos fogueira.

Sorva-me como o doce vinho,
Inflama-se nos lábios quentes,
Enlouqueça de desejos,
Entrega-se às chamas ardentes.

 

NATIVA
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Mês 03/09, Encontrei... Estava guardado no baú de loucuras poéticas.
NATIVA
Enviado por NATIVA em 15/03/2010
Reeditado em 17/07/2013
Código do texto: T2139888
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