A canção do céu.

Serenamente andou em direção aos vasos com a florinha violácea.
Encontrou-os barreados.
O sol avistava o jardim beijando e despedindo-se dele.
Era magnífica a imagem das folhagens cintilantes sob o seu olhar.
Ali tudo reluzia ao majestoso toque do seu brilho.
E na continuação do tempo o sereno cobriu os vasos.
Eram de porcelanas antigas e raras.
O barro desmanchou-se ao toque da água do sereno madrugada.
A lua magnânima emprestou o seu brilho.
Serenamente voltou-se para o jardim florido.
Era princípio de outono.
O castigo do calor sobre as plantas haveriam de cessar.
As folhas cairiam e os frutos nasceriam.
É o ciclo da vida.
É a proposta do tempo.
É a serenidade do amor.
Do sol e da lua pelos jardins de flores no chão.
De flores nos vasos.
Ora barreados.
Ora realçando a majestosa e rara beleza.
Passeando e namorando
Bailando e cantando mudos.
A canção do silencioso céu.

Imagens Google.