Furioso Desejo
Furioso Desejo
Vejo uma brecha no céu azulado,
E na beleza do mundo,
O ritual donde as nuvens púrpuras,
Esvaem-se as pombas brancas,
Digladiando-se com o vento quente.
Porém rente as águas límpida do rio,
Gotas de sonhos, um gosto estranho,
Que faz celebrar o triunfo da batalha,
De noites outrora onde seu corselete preto,
Torna-se um elo desconhecido,
Fico enlouquecido, um furioso desejo.
E ao fundo o rugido de um trovão,
Desdenhando a fúria, mas logo o sol vira,
E nada vai superar a celebração,
Do cântico do poeta e sua obra,
Donde as lagrimas são emotivas,
Em estrofes fortes e nos holofotes,
A sombra da caneta que ponteiam,
E semeiam o livro da minha vida.