Em absoluto

Queria eu , lembrar das tuas formas

E o som da sua voz,

Que estremece minhas pernas

Se optou seguir teu caminho,

Eu te perdôo

Por fazer com que eu te ame

Eternamente...

Teu sorriso ainda me prende,

Se estende, entre estrelas cadentes

E meu desejo

Mais do que inconsciente

Fazes de ti o homem,

Único, dentre tantos seres humildes.

Partiste...Nada de despedidas

Eu continuaria da mesma maneira

Buscando a ti, no meio das flores

Elas tem o teu cheiro,

Mas não tem o teu gosto

Que sacio como algo impossível

Por que realmente é impossível

Porque fostes quem amei,

Sem pedir nada em troca

Nem um aperto de mão,

Nem um beijo na boca.

Eu te sinto tão distante

tal como os sonhos,

Mas também não te quero por perto

Por que não posso lhe dar mais nada

Além do meu amor inútil

E, com ar de piedade

Eu imploraria por vida,

Pela minha alma perdida

Sem pitadas de amizade.

Amo-te como a música,

Como a primavera

Clamo por ternura,

E por liberdade

Entre as folhas de um papel amassado

E uma caneta, quase sem tinta.

E chamo o teu nome...

Não quero que em mintas

Se tua face hoje é de outra

Se os teus olhos doces,

Quase como o céu que almejo

Pertence a sua nova menina.

Procurei em outros

O que, por ironia não tive de ti,

Preciso de carne como os animais

E teu corpo , jamais...

Jamais vou senti-lo como antes

Deibby Petzinger
Enviado por Deibby Petzinger em 14/08/2006
Código do texto: T216212