JOÃO DE BARRO (Passarinho após ser traído por sua amada)

Passarinho solitário no telhado,

Triste implora a sua alma:

Volta minha alma ao teu sossego!

Sua alma de tristeza verte lágrimas.

Os dias desvanecem como a fumaça,

Como a sombra que declina,

assim são os seus dias intermináveis,

Vai secando como a relva.

Não consegue abrir os olhinhos,

Fechados estão, com a cabeça baixa,

Não esconde a sua dor e a saudade,

Prefere a morte a aceitar a infidelidade.

NATIVA
Enviado por NATIVA em 06/04/2010
Reeditado em 07/04/2010
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