Dor, humor, amor

Onde há muito humor há muita dor.

Humor doce que dilacera!

Humor agressivo que contrapõe

o que a sociedade espera,

espera de um indivíduo normal:

Oh, que ele seja sem repulsas!

Que ame a todos como a si mesmo!

Mas, se nem Jesus amou Satanás,

quem sou eu para amar esse meu pobre humor?

E sim, amar é extremo demais.

Odiar também.

Eu prefiro acreditar apenas na existência,

na existência de sua forma, de sua cor!

Pois ela existe, eu sei que existe,

todos nós sabemos,

a nossa vida é real!

Realiza, é ela realiza

o humor, realiza a dor mas,

não para todos,

o amor.