Flores de Outono
Que seria das flores
Se no outono caem e voam
Seguindo a maré dos ventos
que nunca escolhem o caminho
Mas que deixa a sorte dizer
Que caminho deve tomar
Até que chegue a Primavera
Que seria do verde pinho
Sem os majestosos galhos
E forte perfume que envolve
A mesma mente que a Destrói
Que seria da Água fria
Sem o chão que lhe percorre
Sem o Ar que lhe toca
Sem as fases que lhe cabe
Saber onde vai parar
Que seria da Terra
Se nela tudo revela
e nada se esconde[
Contentada por ser assim
Cantando nas manhãs de sol
e sendo beijada pela noites de chuva
Que seria do Verão sem o sol
do saldoso inverno sem neve
Ou primavera sem flores
que de onde nascem as águas
Desfruta de vossa amada
Terra e teus primores
Encanta dentro de ti
Um lugar onde possa alojar
No fundo de Tua alma
A razão pelo que não choras
E descubra se aquilo
REalmente passa pela noite
Revelando sua forma e Presença
De uma maneira perturbadoura.
Grita na noite,
que sem ela nada seria
De noite sequer o dia
contando as Estrelas
Lisonjeuras passadas
Que agora não falta nada
Se não a mulher amada
Com o doce perfume de Flor
Que venha real amor
que seja regado no campo
que seja plantado na mente
que seja colhido na alma
Que seja morto no corpo
E sepultado no coração
Não há, ho céu sem luar
Nem Peixes sem Mar
Nem luzes a piscar
Dentro da cor de teus olhos
Que me fascinam e Iluminam
Encendeiam e Partem
como uma reles sombra
que deixou de passar...
Procura teu lar
doce mente sem dono
Onde ninguém te cela
Onde ninguém te doma
E somente tú és dona
Daquele coração infeliz...
Para de dizer que não
Se vejo em seu coração
A vontade de dizer sim
e correr contra mim
Só porque teus braços
Já pertencem em alguém
Me abandona e me fere
Pedindo depois perdão
Escrava do Meu coração
sorriso que amaldiçoa
A fasse do teu sorriso
Encandido e liso
Perfume que ninguém sente
Lágrima que não se toca
amor que jamais se alcança
dorme na mente infinita
a imagem mais bonita
De tudo que alguém é
Mas nada se cria
Nada se troca
Nada é algo,
se não tenho você..
Amada dama da Noite
Vento leste que voa
Flor que desabroxa
Terra que sempre chora
fogo que arde e queima
Águas que sempre tenham
a passagem do Gelo brilhante
A Pedra condenante que sempre
Será o meu coração
Não me deixe para trás
Siga comigo para a Luz
Ou me deixe na escuridão
Mata esse coração
Que jamais terá a paz
quer ser muito mais
Do que o dono de algo
Que se tornou incansável
A busca no sofrimento
O sofrimento na dor
A dor nessa agonia
De viver sem teu amor
Não deixe Deus
Que eu morra
Sem antes tocar nos lábios
Da flor que me aprimora
Da doce que me namora
Sem antes tocar a pele
Que arde como o fogo
Que rege como o topo
Da montanha mais alta
Não quero partir
Sem antes perceber
que realmente perdi
ou ganhei sozinho
a vontade e o caminho
que me seguem até você...
Deixe que eu fique aqui
Morrendo devagar
Só para amargurar
e jamais me lembrar
da dor que é não te ter
Sempre há razões
para fugir de quem quer
de se olhar e não se ver
De sempre ter que odiar
Esse mosntro que me tenta
Essas trevas que me condena
Esse olhar que me padece
Meu amor desaparece
Porque não quero amar
Mas o destino cruél
coloca em meu caminho
a flor do Verde Pinho
Que ainda não desabroxa
Mas que já perfuma
Meus sentidos e enfeitiça
Toda a dor que eu sentia...
cuida desta flor
Que ela lhe dá amor
E sempre será assim
enquanto estiver aqui
Nada será capaz
De me fazer ou quem faz
conquistar tal flor
Que jamais me notou
E que está invadida
Por uma Árvore troncuda
Que sempre tão carrancuda,
Não deixa a flor crescer...
Me leva daqui pra sempre
me tira a dor dormente
me faz olhar para o céu
e ver estrelas de novo
que agora estou cego
de sonho e inspiração
para compor uma canção
que fale do coração
mas que nada mais é
do que uma farça inimiga
ima cópia maldita
daquilo que eu quero ser
Me solta dessa corrente,
Liberte a minha mente
eu só quero viver
Não posso mais suportar
Tudo que vai vir
pois nada me fará mudar
se não tua maneira de agir
quero a flor do meu lado
o outono que fique só
o inverno que espere
o Verão que vá embora
Pois a primavera é você
o sol da tarde que vai
a chuva leve que cai
a dor que logo se esvai
querendo amar você
O corpo a perdição
A alma um nó dado
a mente que invade
Se torna na reação
A batida do coração
Carimba o nosso pecado
O calor que se metamorfa
A ilusão que vira sonho
Sonho realidade
Não me faça acordar jamais
Para desfrutar este calor
Mesmoe que em sonho
um dia será verdade
Me faça esquecer a dor
Me apertando contra seus braços
afastando a ingratidão
a indole da amargura
o sol de pedra dura
que me acorrenta e me mata
nessa vida mais ingrata
tenho tudo o que tenho
mas agora em ti eu vi
que já não tenho mais nada
Me faça rever os dias
daquele doce aroma
que você me enrrola
e me quer dentro de ti
ajindo ousadamente
ou seja umcavalheiro
As flores chamam
mas eu não escuto
Eu quero chorar de saldade
mas meus olhos se recusaram
a acreditar em você
eles querem te ver
mas não será mais possível...
porque!?
O outono cruél me tirou a luz
da primavera que nunca mais
irá voltar para mim
a rosa que no inverno
irá ser congelada
e lá permanecerá
até o verão chegar...
Mas esse dia não vem..
estou farto de andar na neve
no frio
quero seu colo
suas mãos que me acariciam
o Pecado do corpo
a maldição da alma
de juntar-mo-nos em um só
Espaço de tempo e resposta
que jamais poderei te dar
mas quero te abraçar
beijar-te a boca e levar comigo
um pedaço deste sabor
que nunca mais provei
pois desde que chegou
o inverno tirou de mim
a lembrança do doce gosto
que um dia foi o amor...
Não me deixe morrer ainda
Quero teu coração
Acorrentado junto ao meu
Que caia logo esse véu
Que o limite é o céu
Apenas para quem vê
quem toca não permite
quem sente não pensa
Quem encara entende
quem cala consente
e nesse meu silêncio
estou esperando
Mesmo que secretamente
A dor do amor passar
Pois nesse frio outono
sozinho só eu e eu
a busca da primavera
sempre estará lá
apenas sentado
esperando você chegar...