Não sem asas

Não sem asas

Nem sem brasas

Vieste como vem

Quem pede perdão

Senti na tua voz

Mudas palavras

Vindo em silêncio

Calar-me a razão

E aos teus olhos?

Se despiu a lucidez

E tremeu em porquês

O mais firme "não"

E no céu dos teus lábios

No crepitar dessas brasas

O meu "mas" sem asas

Encontrou a extinção

TrabisDeMentia
Enviado por TrabisDeMentia em 23/08/2006
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