Não sem asas
Não sem asas
Nem sem brasas
Vieste como vem
Quem pede perdão
Senti na tua voz
Mudas palavras
Vindo em silêncio
Calar-me a razão
E aos teus olhos?
Se despiu a lucidez
E tremeu em porquês
O mais firme "não"
E no céu dos teus lábios
No crepitar dessas brasas
O meu "mas" sem asas
Encontrou a extinção