Incógnita Cidade

Meu mundo do faz de conta,

posto a ponta do lápis so de quem sonha,

não conte a ninguém.

não o diga, ninguém sabe, é uma flecha que me invade,

dentro do peito, da flecha esqueço.

Bem no fundo, não fujo,

abro os braços para o meu mundo,

sem ninguém por perto, a me pegar pela mão,

na sombra sentado no chão,

outros braços não alcançam os meus.

os seus que vejo à distancia,puxado feito criança,

pela mão a caminho de casa,

uma casa distante,

uma casa de uma rua que nem sei,

incógnita cidade de um rosto que eu nem sei a idade.

Cai a noite o violão,

empunho e toco e como ele toca o meu coração,

pulsando feliz,

lembrando coisas que nem fiz,

aparece e colore mi vida,

cola em mim a sua parte do ímã.

Edilson Alencar
Enviado por Edilson Alencar em 07/05/2010
Código do texto: T2243482
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