Ah! O Amor

Sou louco...

Ah! Como sou louco!

Por este verso quase criminoso

Que deixa como cúmplice

A natureza pelo zodíaco viver,

Ora me encanta como um saltimbanco,

Ora me canta feito viola enluarada!

É mágico...

Ah! Mágico além do pensar

Quando se mostra em galáxias

Tenras, sensuais cometendo

Em cada beijo um delito de paz,

Em cada êxtase um “Q”, de paixão!

Sou doido...

Ah! Como sou doido!

Por este avesso quase bandido

Abrindo vivas feridas pelo coração

Culpando a alma por sua chegada,

Ora me faz crepúsculo ardente,

Ora me faz aurora de suaves estribilhos!

É saudade...

Ah! Saudade além do renascer

Imprimindo dores, imagens,

Lágrimas escorrendo pelos poros,

Em cada gemido um pecado mortal,

Em cada silêncio uma palavra de amor!

Auber Fioravante Júnior

08/05/2010

Porto Alegre - RS