À doce amada

Já chorei prantos loucos

Hoje quase nada muito pouco

Sorve um sorriso e quero duradouro

Tenho em mim a doce harmonia

A paz meu recondito impossível

Quase insano, intempestivo

Hoje acredito foi abandono

Nas andanças, nos tropeços

Pela vida, aprendi

Aproveitar o impulso que a inércia trazia

Soube sair da minha agonia

Batalhei, acredito venci

Quero ouvir a tua risada

Vivenciar em ti amada

Todo o amor que despendi

Por hora me contento

Acabar com esse lamento

Murmurar talvez parei

Peço a Deus acabar meu sofrimento

Deixa eu amar o que tanto busquei

Rogo aos céus e ao firmamento

Que o amor que eu tinha e dei

Agora direcione a doce amada

Faça o gozo, faça estada

Em meu peito que guardei

Roberto F Storti
Enviado por Roberto F Storti em 22/05/2010
Reeditado em 22/05/2010
Código do texto: T2271911
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