Flores que nascem entre as pedras
 
Como hibiscos que florescem entre as pedras de um caminho
 Também este poema tão terno e tão simples
Nasceu de um coração amargurado
Para se espalhar por montes, e montes, e montes,
Levando-te todo o meu carinho...
 
Aceita, meu amigo, esta oferenda
Que faço a ti num momento de muita dor!
Imploro-te. Não me queiras mal
Por desejar com sofreguidão todo o teu amor
Pois, não consigo controlar-me afinal...
 
Um dia te verei no teu cantinho
Pedir-te-ei para que bebas do meu vinho
Onde deitarei uma poção mágica
Numa trama pungente e diabólica
Para seduzir-te e ganhar o teu carinho...
 
Recolho um a um os poemas que te fiz
Quero envolvê-los num véu de estrelas
Unindo-os por um laço de nuvem anil
Para ofertar-te quando me fizeres mulher
Revelando-me teu espírito viril...
 
RMR
Caraguatatuba, 28/05/2010
22h11