Tormento

Hoje eu vasculhei as entranhas dormentes do meu coração

E encontreia tua paz, como cacos de espelho

Refletidos na luz morta de mim.

E derrepente a noite acaba

Os mesmos sonhos de sempre

Permanecem esquecidos nesta mente lívida.

As mesmas horas morrem inválidas

E o tempo corre mudo

Enquanto de mãos atadas espero.

O remorso daquelas palavras

Me queima como fogo vivo,

Quero que a dor e a tristeza passem

Quero fugir desse beco sem saida

Eu sei que enquanto tua paz estiver dentro de mim

Tudo vai ficar bem,

Mas teus olhos amedrontados,

Tua respiração dificil,

As mãos tremulas e minhas palavras cortantes

Isso tudo me atormenta

Como um peso esmagando meu peito

Como uma bomba explodindo meu coração pulsante

Tenho medo de te machucar,

Assim como você me machuca.

Marina Dalmass
Enviado por Marina Dalmass em 29/05/2010
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