TOQUE DE AMOR
24-05-2010
Como ela o tocava,
E como ele a tocava.
Não era um toque físico,
Essa coisa de pele...
Era muito mais,
Um toque de alma,
Um toque de amor
E uma calma!
Brotava...
Como brotam os poemas,
Os sonetos, as rimas...
E eram tantos temas!
Eram tantas estimas!
E a cada toque,
Assim sutíl,
Surgiam rimas,
Sonetos e poemas...
Já não mais
Com uma pena, afinal...
Mas de uma forma
Moderna, digital!
E ninguém a tocava
Como ele,
E ninguém o tocava
Como ela!
Eram os dois,
Instrumentos
Um do outro...
Apenas!
E os frutos deste amor?
Eram todos seus poemas!
E o que era o toque?
Uma palavra,
Um elogio,
Um arrepio!
Na pele?
Não...
Na alma!
E quando se tocavam,
As cordas de suas almas vibravam...
E desta vibração surgia
Muita inspiração!
Um amor entre poetas...
Como se fossem setas.
Apontando o caminho
Na luz da eternidade!