MUSAS – AMORES ARREBATORES

Qual mulher não se perdeu em muitas fantasias,

tal qual conta a história de musas apaixonantes,

reverenciadas naqueles romances de cavalarias,

- Aldonza de Lorenza, a Dulcinéia de Cervantes.

Ser do poeta inconfidente, a estrela, a mais bela,

- Maria Dorothéia, a tão doce Marília de Gonzaga,

amada, nas liras tecidas a punho, tantas por ela,

- legando ao amor e em poesia, a mais rica saga.

Ser desejada musa do romance de José de Alencar,

- a virgem dos lábios de mel, tão amada, por Martin,

cabelos negros tal asas da graúna, que fez arrebatar,

desejos pela Iracema, seus encantos, amor sem fim.

- Ser mulher que por si cem sonetos foram dedicados,

apelam à lua que os consagre, que só amor os acuda,

- de Matilde a Rosário, nome entre amantes trocados,

- dos amores o mais ardente, do grande Pablo Neruda.

Belas! Campesina, dama, pastora, selvagem e urbana,

mulheres, musas nos sonhos dos poetas, fantasiadas,

- elas, Dulcinéia, Marília de Dirceu, Iracema e Rosário,

- por tanto amor e amadas, tornaram-se encantadas.

Celêdian Assis
Enviado por Celêdian Assis em 11/06/2010
Reeditado em 22/02/2011
Código do texto: T2312990
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